Quer viajar barato? 6 dicas para seu mochilão e sabático ficarem econômicos

A viajante Gilsimara Caresia, do GirlsGo, decidiu largar seu trabalho quatro anos atrás e fazer um sabático pelo mundo. Uma das perguntas que ela mais recebe é como viajar barato e de forma econômica.

Abaixo, a ex-bancária me contou com é possível economizar nas viagens pelo mundo. Mas já adianto: não tem milagre e fazer contas é fundamental.

Planeje bem o deslocamento aéreo

Tenha uma lista de destinos que você quer conhecer (ao menos 20 países), baixe aplicativos e crie alertas para as passagens áreas. Isso garante que você viaje por bem menos e economize uma grana. Mas fique atento com as promoções: alguns países podem não ser tão viáveis em determinada época do ano e o dinheiro pode ser desperdiçado.

Além disso, aproveite os stopovers de algumas companhias aéreas. Normalmente, elas disponibilizam uma viagem “dois em um” e você consegue no mesmo trajeto conhecer mais de um país. Outra dica bem importante é aproveitar as milhas que o cartão de crédito gera.

Aproveite o transporte terrestre

Em muitos locais, como na Europa, os aplicativos de carona funcionam bem e ajudam no deslocamento de uma cidade para a outra, ou de um país para o outro. Para se deslocar, ela não abre mão de usar o ônibus que, muitas vezes, sai bem mais barato do que o trem da região. E ainda prioriza voos ou trens noturnos que garantem economia. Neles, é possível dormir e economizar diárias em hostels ou hotéis.

Passeios gratuitos

Em muitas cidades, o free walking tour está disponível para quem quer conhecer os pontos turísticos a pé e sem gastar nada. Basta dar uma gorjeta ao guia ou quanto você pode pagar no fim do percurso e pronto. Normalmente, as excursões costumam durar de duas a três horas, dependendo do tamanho da cidade visitada.

Hospedagem barata

Se tem uma coisa que a viajante não abre mão é hospedagem coletiva ou de baixo custo. Segundo ela, se você quer economizar na viagem não tem como ficar em resort ou hotéis de luxo. Por isso, durante todos os países em que visitou, Gilsimara sempre priorizava hostels, Airbnb, Couchsurfing (dormir em sofá do anfitrião da casa). Ela também usava o WorldPackers, plataforma na qual é possível trocar emprego por moradia e alimentação. “Fiz muito na India. Trabalhei numa obra e tinha alimentação e hospedagem de graça”, conta.

Alimentação

Quando ela estava viajando, sempre procurava viver como uma pessoa que mora no país. Não se dava ao luxo de ir todo dia a restaurantes e experimentar comidas caras. “Eu fugia de lugares turísticos, a comida tradicional é mais barata e você ainda vive, de verdade, como um local”, diz.

Seguro viagem

Não dá para viajar sem seguro dependendo do país que você vai. Em suas andanças pelo mundo, a ex-bancária procurava usar sempre o seguro do próprio cartão de crédito. Ela ainda conta que faz uso de um seguro de saúde internacional.